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Hidrelétrica:
Energia Limpa X Construção Suja

F. Weishaupt    |   14-Mai-2019

Hidrelétrica:
Energia Limpa X Construção Suja

F. Weishaupt    |   14-Mai-2019

Hidrelétrica é energia renovável?

Sim, hidrelétrica também é energia renovável. As águas passam pelas turbinas e geram energia sem qualquer poluição para o planeta. O ciclo das chuvas garantem que a água se renove ao longo dos milênios e portanto a energia gerada não vem de um recurso finito, como petróleo, carvão etc. Isso faz com que o Brasil seja internacionalmente reconhecido como um dos países que mantém em sua matriz energética um percentual de geração renovável muito acima da média mundial, o que traz grande orgulho para nossa nação.

 

 

Então qual o problema de continuar usando esta fonte?

A questão é que a população não para de crescer, o povo não para de instalar ar condicionado, as empresas cada vez mais se modernizam e investem em máquinas e com isso o consumo de energia elétrica…zuuup… vai parar nas alturas. 

Não há problema algum em continuar utilizando esta fonte de energia, muito pelo contrário, tem diversos benefícios. 

A questão é que as Usinas Hidrelétricas que temos hoje já não dão conta da demanda. Se não investirmos em energia solar e energia eólica, logo será necessário construir mais usinas hidrelétricas e é aí que mora o problema.

 

 

Impacto ambiental da construção de uma usina hidrelétrica

Você imagina o impacto ambiental da construção de uma usina hidrelétrica?

Primeiro alaga-se uma grande área, matando toda a flora e boa parte da fauna. Peixes são impedidos de subir o rio para reprodução, populações ribeirinhas são desapropriadas e, as que não são, já não tem peixes pra pescar. Automaticamente tornam-se os mais novos desempregados do Brasil.

Depois vem todo o material para obra:

Na Usina de Itaipu, por exemplo, o ferro e aço utilizados permitiriam a construção de 380 Torres Eiffel. O volume de escavações de terra e rocha em Itaipu é 8,5 vezes e o volume de concreto foi 15 vezes superior ao Eurotúnel, que interliga a França e a Inglaterra sob o Canal da Mancha. Com esse mesmo volume de concreto seria possível construir 210 Estádios do Maracanã.

Agora vamos pensar se para extrair todo esse aço tem impacto ambiental?

Os acidentes com as barragens de Mariana e Brumadinho eram justamente zonas de extração destes minérios.

 

 

Bandeiras Tarifárias

Como se tudo isso não bastasse, temos que lembrar que cerca de 30% da energia que consumimos não vem de hidrelétricas, mas sim de termoelétricas, como nucleares, carvão e petróleo. Quando vem a bandeira amarela ou vermelha na conta de luz, significa que as hidrelétricas não estão dando conta e tivemos que acionar estas fontes não renováveis. 

Ou seja, impacto ambiental aliado a impacto financeiro.  

 

 

Importamos Energia

Outro fato econômico importante é que a Usina de Itaipu é binacional, ou seja, pertence ao Brasil e ao Paraguai. Só que grande parte da energia que seria destinada ao Paraguai, nós recompramos. Trocando em miúdos, a gente consome a nossa parte e ainda uma fatia da parte deles, pagando caro por essa energia importada, obviamente. 
Recentemente o Estado de Roraima ficou sem energia, isso porquê boa parte da energia consumida por lá é importada da Venezuela. Problemas diplomáticos nos deixaram em maus lençóis por algumas semanas, e nada impede que isso volte a acontecer em pouco tempo. 

 

 

Energia Solar Fotovoltaica e Energia Eólica

A Energia Solar e Eólica são as principais formas de evitar os impactos ambientais ocasionados na construção de novas hidrelétricas, impedir o uso de fontes não renováveis, nos proteger em períodos de seca, contribuir com nossa economia e nos tornar independentes em termos energéticos. 

E aí, vamos juntos salvar o planeta?

fontes:

http://www.mme.gov.br/documents/1138781/0/Boletim+de+Monitoramento+do+Sistema+Elétrico

https://www.itaipu.gov.br/

Curtiu? Deixe aqui seu comentário, compartilhe o link deste artigo nas redes sociais ou envie um Whatsapp  para aquela pessoa que precisa instalar logo um gerador solar fotovoltaico.
Fernando Weishaupt em cima de uma pedra sentindo a energia após uma trilha foto com bordas arredondadas

F. Weishaupt

Especialista em energia solar fotovoltaica, Sócio Diretor da Ultralux, pós graduado na FGV em Negócios Financeiros e apaixonado por ensinar as pessoas a ganharem dinheiro protegendo a natureza.

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Hidrelétrica é energia renovável?

Sim, hidrelétrica também é energia renovável. As águas passam pelas turbinas e geram energia sem qualquer poluição para o planeta. O ciclo das chuvas garantem que a água se renove ao longo dos milênios e portanto a energia gerada não vem de um recurso finito, como petróleo, carvão etc. Isso faz com que o Brasil seja internacionalmente reconhecido como um dos países que mantém em sua matriz energética um percentual de geração renovável muito acima da média mundial, o que traz grande orgulho para nossa nação.


Então qual o problema de continuar usando esta fonte?

A questão é que a população não para de crescer, o povo não para de instalar ar condicionado, as empresas cada vez mais se modernizam e investem em máquinas e com isso o consumo de energia elétrica…zuuup… vai parar nas alturas. 

Não há problema algum em continuar utilizando esta fonte de energia, muito pelo contrário, tem diversos benefícios. 

A questão é que as Usinas Hidrelétricas que temos hoje já não dão conta da demanda. Se não investirmos em energia solar e energia eólica, logo será necessário construir mais usinas hidrelétricas e é aí que mora o problema.

 

Impacto ambiental da construção de uma usina hidrelétrica

Você imagina o impacto ambiental da construção de uma usina hidrelétrica?

Primeiro alaga-se uma grande área, matando toda a flora e boa parte da fauna. Peixes são impedidos de subir o rio para reprodução, populações ribeirinhas são desapropriadas e, as que não são, já não tem peixes pra pescar. Automaticamente tornam-se os mais novos desempregados do Brasil.

Depois vem todo o material para obra:

Na Usina de Itaipu, por exemplo, o ferro e aço utilizados permitiriam a construção de 380 Torres Eiffel. O volume de escavações de terra e rocha em Itaipu é 8,5 vezes e o volume de concreto foi 15 vezes superior ao Eurotúnel, que interliga a França e a Inglaterra sob o Canal da Mancha. Com esse mesmo volume de concreto seria possível construir 210 Estádios do Maracanã.

Agora vamos pensar se para extrair todo esse aço tem impacto ambiental?

Os acidentes com as barragens de Mariana e Brumadinho eram justamente zonas de extração destes minérios.

 

Bandeiras Tarifárias

Como se tudo isso não bastasse, temos que lembrar que cerca de 30% da energia que consumimos não vem de hidrelétricas, mas sim de termoelétricas, como nucleares, carvão e petróleo. Quando vem a bandeira amarela ou vermelha na conta de luz, significa que as hidrelétricas não estão dando conta e tivemos que acionar estas fontes não renováveis. 

Ou seja, impacto ambiental aliado a impacto financeiro.  

 

Importamos Energia

Outro fato econômico importante é que a Usina de Itaipu é binacional, ou seja, pertence ao Brasil e ao Paraguai. Só que grande parte da energia que seria destinada ao Paraguai, nós recompramos. Trocando em miúdos, a gente consome a nossa parte e ainda uma fatia da parte deles, pagando caro por essa energia importada, obviamente. 
Recentemente o Estado de Roraima ficou sem energia, isso porquê boa parte da energia consumida por lá é importada da Venezuela. Problemas diplomáticos nos deixaram em maus lençóis por algumas semanas, e nada impede que isso volte a acontecer em pouco tempo. 

 

Energia Solar Fotovoltaica e Energia Eólica

A Energia Solar e Eólica são as principais formas de evitar os impactos ambientais ocasionados na construção de novas hidrelétricas, impedir o uso de fontes não renováveis, nos proteger em períodos de seca, contribuir com nossa economia e nos tornar independentes em termos energéticos. 

E aí, vamos juntos salvar o planeta?

fontes:

http://www.mme.gov.br/documents/1138781/0/Boletim+de+Monitoramento+do+Sistema+Elétrico

https://www.itaipu.gov.br/

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Fernando Weishaupt em cima de uma pedra sentindo a energia após uma trilha foto com bordas arredondadas

F. Weishaupt

Especialista em energia solar fotovoltaica, Sócio Diretor da Ultralux, pós graduado na FGV em Negócios Financeiros e apaixonado por ensinar as pessoas a ganharem dinheiro protegendo a natureza.

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